Fim de ano exige atenção ao uso indiscriminado do cartão de crédito - Shutterstock
Com a aproximação do Natal, muitas pessoas podem se ver tentadas a comprar mais, seja pelo impulso de presentear amigos e familiares ou pela busca por ofertas e promoções. Para quem costuma recorrer ao crédito pessoal para financiar esses gastos, é necessário ficar atento à gestão financeira para evitar o endividamento.
Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, reforça que o final de ano é um período que exige atenção redobrada, especialmente com as compras de Natal. “Estes são meses em que é muito comum tomarmos decisões financeiras precipitadas, fazendo compras por impulso ou usando excessivamente o crédito. Mas é importante pensar no longo prazo e manter o equilíbrio”, destaca.
Em um momento em que muitas pessoas podem recorrer ao parcelamento para realizar todas as compras para o Natal e Ano Novo, a executiva destaca a importância do uso consciente do cartão de crédito. Instituições como o Serasa recomendam que, caso o crédito seja utilizado, as parcelas não comprometam mais de 30% da renda mensal, garantindo que não interfiram nas demais obrigações financeiras.
“O crédito deve ser utilizado de maneira estratégica e responsável, sempre com a certeza de que o valor poderá ser pago no prazo estipulado, sem comprometer o orçamento mensal. Tudo para manter o controle dos gastos e o plano de pagamento das eventuais dívidas”, afirma.
Planejamento é fundamental
De acordo com a especialista, a chave para não se endividar com as compras de Natal está no planejamento. Uma boa ideia é estabelecer um orçamento fixo para as despesas, considerando todas as despesas, como presentes, viagens e festas, sempre questionando a necessidade da compra para evitar gastos desnecessários.
“Muitas vezes, as ofertas podem nos levar a adquirir produtos ou serviços que não são essenciais. É essencial ter clareza sobre quanto você pode gastar sem prejudicar suas finanças. Defina um valor para cada categoria de despesa e não ultrapasse esse limite. Embora as festas de fim de ano sejam uma época de celebração, elas não precisam ser sinônimo de descontrole financeiro”, conclui Thaíne.
