Investir no setor imobiliário pode ser opção vantajosa para aumentar o patrimônio - Shutterstock
O mercado imobiliário pode representar grandes oportunidades de investimento para aqueles que querem aumentar seu patrimônio. No entanto, para garantir bons resultados é preciso avaliar fatores como localização, liquidez, histórico dos envolvidos e segurança jurídica antes de fechar a compra de um imóvel.
Segundo Luiz Feitosa, profissional com 34 anos de atuação no mercado imobiliário e sócio do empreendimento de alto padrão Edify One, o maior erro de quem investe em imóveis é tomar decisões com base apenas em aparência ou impulso. “Um imóvel precisa ser bonito, claro, mas isso é só a superfície. O verdadeiro valor está nos fundamentos: localização estratégica, padrão construtivo, liquidez, segurança jurídica e credibilidade de quem está por trás do projeto.”
Com o mercado cada vez mais competitivo, investir exige visão de longo prazo, leitura do cenário urbano e escolhas fundamentadas. Assim, com base em sua experiência, o especialista destacou quatro pontos essenciais que todo investidor deve considerar antes de fechar negócio. Veja abaixo:
1. Potencial de valorização da região
Localização ainda é o fator que mais pesa na valorização de um imóvel. Segundo Feitosa, poucos lugares no Brasil exemplificam isso tão bem quanto Itapema, município do estado de Santa Catarina. Com o segundo metro quadrado mais valorizado do país, segundo dados da FipeZap, a cidade se consolidou como um dos principais destinos para quem busca segurança patrimonial no setor imobiliário.
A expectativa é de que essa valorização continue em ritmo acelerado nos próximos anos, impulsionada por obras públicas de mobilidade e urbanização, além de investimentos privados robustos em empreendimentos de alto padrão, infraestrutura turística e serviços. “Itapema deixou de ser apenas uma cidade turística e se transformou em um polo de investimentos”, afirma o especialista.
2. Liquidez e apelo do produto
Investir em imóveis exige olhar para a liquidez com a mesma atenção dada à valorização. Nem toda unidade é facilmente negociável, e o mercado costuma responder melhor a produtos que combinam diferenciais arquitetônicos com localização estratégica. Apartamentos amplos, com vista permanente para o mar, acabamentos de alto padrão e áreas de lazer completas tendem a manter alta demanda mesmo em cenários de retração. “Quando o imóvel tem apelo real e escassez natural, ele se transforma em ativo líquido”, pontua Feitosa.
3. Segurança jurídica e documental
Nenhum investimento imobiliário é seguro se não estiver amparado por uma base jurídica sólida. Antes de fechar negócio, é essencial verificar se o imóvel possui projeto devidamente registrado no cartório de imóveis, matrícula individualizada, licenças ambientais e urbanísticas válidas, além de um memorial descritivo transparente e coerente com o que será entregue. Qualquer lacuna nesses documentos pode representar riscos legais, perda de patrimônio ou bloqueios à revenda. “Empreendimentos sérios cuidam da parte jurídica com o mesmo rigor que dedicam à engenharia. Isso traz tranquilidade para o investidor e valoriza o ativo ao longo do tempo”, explica o especialista.
4. Credibilidade dos envolvidos
Em um mercado pautado pela confiança, tão relevante quanto o nome da incorporadora é a reputação das pessoas que estão envolvidas no processo. A experiência e o histórico dos empresários funcionam como uma chancela de seriedade e compromisso com a entrega. A presença de lideranças respeitadas confere robustez ao projeto e reforça a segurança para quem deseja investir com visão de longo prazo.
