O mercado de criptomoedas é uma revolução no mercado financeiro e nas transações financeiras. Esse novo ativo tem ganhado muito destaque nos últimos anos, atraindo diferentes tipos de investidores. Até mesmo grandes empresas já aderiram ao mercado por conta de suas grandes oportunidades de investimento.
As criptomoedas são uma espécie de dinheiro virtual que permite transferir valores sem a necessidade de intermediários, como bancos, por exemplo. Além disso, as criptomoedas são descentralizadas, ou seja, não são controladas por governos. Elas funcionam dentro de um sistema chamado blockchain e são protegidas por um método de segurança chamado criptografia.
Ainda assim, lidar com criptomoedas exige atenção especial à contabilidade e às regulamentações governamentais, pois esses ativos têm características únicas e os governos estão cada vez mais atentos à sua utilização.
Como investir em criptomoedas?
De acordo com Luis Fernando Cabral, contador especialista em contabilidade para investimentos, da Contador do Trader, é possível ganhar dinheiro com criptomoedas de várias maneiras, dependendo do seu perfil de risco, conhecimento e objetivos financeiros. Abaixo estão as principais formas, organizadas por categorias:
- HODL: investimento de longo prazo;
- Trading: negociação de curto prazo,
- Staking: travar suas criptomoedas em uma blockchain proof-of-stake (PoS) para validar transações e receber recompensas.
Para investir em um ativo, é preciso comprar cotas de fundos de criptomoedas ou negociá-las diretamente em uma exchange, que são as corretoras de moedas virtuais. Ou, ainda, investir por meio de ETFs (Exchange Traded Funds), um fundo de investimento negociado como ação na bolsa de valores.
Contudo, é importante lembrar que trata-se de um ativo volátil e de alto risco, por isso, é preciso conhecê-lo bem antes de arriscar investir nessa tecnologia. Segundo o contador, os principais riscos das criptomoedas são as “altas volatilidades do mercado e riscos fiscais tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Esses riscos decorrem da natureza descentralizada e volátil do mercado, bem como das regulamentações fiscais em constante evolução”.
“Ao investir em criptomoedas, devemos nos atentar a possíveis golpes cibernéticos de hackers, como, por exemplo, ataques de phishing e scams que te induzem a realizar transações fraudulentas para receber falsos airdrops e roubar fundos de investidores”, finaliza o profissional.