Ao começar a investir, muitas pessoas não querem correr muitos riscos logo de cara. Por isso, grande parte delas opta pela tradicional poupança ou pelo CDB (Certificado de Depósito Bancário). Mas você sabe quais as diferenças entre eles e quais as vantagens que cada um pode te trazer?
A seguir, entenda melhor sobre essas duas opções com as explicações de Paco Fazito, Consultor Financeiro, Mestre em Administração de Empresas e embaixador da S.I.N. Implant System:
Poupança
Primeiramente, o especialista ressalta que a poupança ou caderneta de poupança é o investimento preferido dos brasileiros. Contudo, seu ganho real acabou caindo nos últimos tempos.
“O ganho real (descontada a inflação) da poupança ao longo dos anos vem caindo muito, chegando a ser negativo. Atualmente está positivo, pois sua rentabilidade está acima da inflação (cenário que é o oposto de alguns anos atrás)”, explica.
O cálculo da poupança é o seguinte: quando a Selic está maior que 8.5%, a poupança rende 0.5% ao mês + TR (taxa referencial). Duas das principais vantagens da poupança são a isenção de Imposto de Renda para pessoa física e muita liquidez, de acordo com Paco.
CDB
Já o CDB é o que se chama também de certificado de depósito bancário. Ou seja, são títulos de dívida que o banco emite para seus investidores, sendo enquadrado assim como um investimento tradicional e acessível.
“A vantagem é que alguns desses produtos possuem uma boa rentabilidade atrelada ao CDI, ou seja, é possível achar no mercado financeiro CDB’s performando 100% do CDI até um pouco mais, o que hoje em dia são valores interessantes em termos de rendimento”, diz.
Já a desvantagem é ter o Imposto de Renda (IR) no resgate para esses produtos. Vale lembrar que esse imposto incide sobre a rentabilidade. De acordo com o especialista, funciona assim:
- Se você resgatar seu dinheiro com menos de 6 meses, há 22,5% de IR
- De 6 meses a 1 ano, 20% de IR
- De 1 ano a dois anos, 17,5% de IR
- Acima de dois anos, 15% de IR
“Outra desvantagem é que alguns CDBs não possuem liquidez diária, ou sejam, eles ficam ‘travados’. Você pode até resgatar esses investimentos antes. Mas depende da marcação a mercado, ou seja, talvez possa existir algum prejuízo”, complementa o profissional.
Assim, para escolher qual é o melhor, é preciso considerar suas necessidades no momento e ver qual é mais vantajoso para elas.