Reserva de emergência para empreendedores: saiba como calcular e montar a sua!
Ter uma reserva de emergência para empreendedores é essencial para construir um negócio com mais segurança e tranquilidade. Isso porque quem tem a própria empresa sempre está sujeito às oscilações de receita, de vendas e até imprevistos que afetam a produção. Por isso, é essencial ter um valor guardado e, melhor ainda, com uma quantia que cubra suas necessidades.
Por que empreendedores precisam de reserva de emergência?
A reserva de emergência é um valor guardado que ajuda a cobrir despesas básicas em períodos de crise ou imprevistos. No caso dos empreendedores, ela é essencial em momentos como queda no faturamento. Geralmente, ela costuma ser de 3 a 6 meses de custo, mas para quem trabalha como autônomo, vale analisar outros fatores antes de começar a guardar.
Isso porque os donos de negócio precisam estar preparados para despesas extras, como a manutenção de equipamentos, queda nas vendas, falta de pagamento dos clientes ou até períodos de reestruturação. A reserva traz mais segurança para atravessar esses momentos sem criar dívidas ou comprometer o negócio.
Como calcular a reserva de emergência para empreendedores
Para calcular a reserva de emergência para empreendedores, é necessário considerar dois pilares: os custos pessoais e os custos fixos do negócio. A recomendação para quem é dono de empresa é ter entre 6 a 12 meses desses gastos essenciais guardados.
Por ser um profissional que trabalha por conta própria, sem carteira assinada ou garantias, o empresário precisa do valor que recebe na empresa para viver e sustentar a família. Enquanto isso, também precisa pensar no negócio e na segurança dele. Assim, é importante levar ambos os custos:
- Pessoais e essenciais: moradia, alimentação, contas básicas, transporte, saúde.
- Fixos do negócio: aluguel, folha de pagamento, contas de serviços, fornecedores, ferramentas, entre outros.
Em seguida, some esse montante e multiplique por 6 a 12, tendo o total necessário para lidar com urgências e ter uma vida financeira mais tranquila.
Veja na prática
Por exemplo, o empreendedor tem R$ 3 mil de despesas pessoais, como moradia, alimentação e sustento da família. Enquanto isso, precisa gastar R$ 5 mil com a empresa, entre aluguel, fornecedores e produção. Nesse caso, mensalmente, ele gasta em torno de R$ 8 mil.
A reserva ideal seria entre 6 a 12 vezes esse valor, ou seja, entre R$ 48 mil e R$ 96 mil. Claro, é um valor considerável para se juntar, e o objetivo não é ter tudo isso de um mês para o outro. A intenção é traçar um objetivo e acumular esse montante quando possível.
O ideal é montar essa reserva aos poucos, guardando uma quantia fixa todo mês. E para ajudar, coloque o dinheiro em uma aplicação de alta liquidez e baixo risco, como Tesouro Selic ou CDB com liquidez diária. Assim, ele vai render, e ainda estará disponível no caso de emergências!
