Vale a pena pegar empréstimo para fazer o negócio girar? Entenda!
Muitos empreendedores enfrentam momentos em que o caixa aperta, e pegar um empréstimo para o negócio se tornam uma opção. Mas será que vale a pena escolher esse caminho para manter a empresa funcionando? A resposta depende do motivo, da organização financeira e da capacidade de pagamento.
Quando o empréstimo pode valer a pena
Se o dinheiro for usado para investir em algo que trará retorno, como compra de estoque com alta demanda, reforma para atrair mais clientes ou aquisição de equipamentos que aumentam a produtividade, o empréstimo pode ser uma boa escolha.
Nesses casos, o ideal é ter um planejamento que mostre como o investimento se pagará com o próprio crescimento do negócio. Em outras palavras, o impacto no caixa será mínimo, pois o empréstimo e os juros serão pagos com a renda que entra, e não com as reservas da empresa.
Outro momento em que pode ser válido é para cobrir uma necessidade pontual de capital de giro, desde que o empreendedor já tenha fluxo de caixa previsível e saiba exatamente quando poderá quitar a dívida. Por exemplo, um atraso específico de entrada, mas sabendo quando ele será resposto. Dessa forma, não ficará na incerteza e sem correr riscos de mais dívidas.
Quando o empréstimo não é uma boa ideia
Por outro lado, existem algumas situações onde o empréstimo para o negócio pode não ser interessante. Especialmente se dinheiro o emprestado irá cobrir uma desorganização financeira, pagar outras dívidas ou manter um negócio que não está gerando lucro.
Nesses casos, o empréstimo só aumenta o problema. Afinal, sem organização, o compromisso com o banco se torna mais um débito. Ou, ainda, não existirá dinheiro no caixa para cobrir as parcelas, pois o dinheiro já está cobrindo falhas contínuas.
Por isso, é importante primeiro entender o que está errado na operação e buscar alternativas, como renegociar dívidas, reduzir custos ou rever os preços. Somente após entender qual a situação, é possível considerar o empréstimo para o negócio, mas somente com um plano bem estruturado ou para recuperar o fôlego, sabendo que irá se repor.
Na prática, é uma solução interessante para crescer e cobrir emergências pontuais. No entanto, não é uma saída para cobrir dívidas sem uma certeza de novas entradas.
