Golpe do Pix: saiba como recuperar o seu dinheiro O número de golpes associados ao Pix têm crescido no país - Shutterstock

O número de golpes e fraudes associados ao Pix têm crescido no país. De acordo com dados do Banco Central (BC), 2,5 milhões de “golpes do Pix” foram aplicados no Brasil em 2023, gerando perdas financeiras significativas para as vítimas. 

A boa notícia é que é possível recuperar o dinheiro após sofrer o golpe. Para esses casos, o BC criou o mecanismo especial de devolução (MED). A ferramenta é exclusiva do Pix e oferece às pessoas a chance de reaver os valores perdidos em transações fraudulentas.

Apesar de não garantir o ressarcimento total, esse mecanismo aumenta significativamente a possibilidade de recuperação do dinheiro. No entanto, é necessário agir rápido após o golpe. 

Como recuperar o dinheiro do golpe do Pix?

​Caso tenha sido vítima de um golpe, o primeiro passo é entrar em contato com seu banco para relatar o caso e solicitar a devolução dos valores transferidos para o suposto golpista. Além disso, é importante registrar um Boletim de Ocorrência (BO), pois as instituições financeiras geralmente solicitam o envio do boletim com todos os seus dados para avaliar o caso. 

Se confirmada a fraude, o dinheiro pode ser devolvido totalmente ou em parte para a vítima. Isso depende do saldo disponível na conta associada ao golpista. Por isso, caso não haja saldo suficiente, o banco monitora a conta dele por até 90 dias. Caso algum valor seja depositado durante esse período, ele pode ser redirecionado para ressarcir a vítima, até que o valor total seja devolvido. 

Como evitar golpes com o Pix

O Pix é um dos meios de pagamento mais populares do país, por isso, também é alvo de muitas fraudes. Portanto, estar atento às medidas de segurança no seu uso é fundamental para se proteger contra golpes financeiros. Os principais cuidados são:

  • Verificar o valor da transação antes de confirmar o pagamento;
  • Certificar-se de que o recebedor é o destinatário correto;
  • Não fornecer informações pessoais ou financeiras a terceiros sem validação adequada,
  • Utilizar apenas canais seguros e oficiais para transações financeiras.

Raquel Barreto

Raquel Barreto é formada em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi. Além de investimentos e finanças, também escreve sobre saúde, beleza,...