
Quando falta dinheiro e as contas apertam, a dúvida aparece: é melhor pegar dinheiro emprestado para um amigo ou para o banco? As duas opções têm vantagens e riscos, e a escolha certa depende não só das taxas de juros, mas também das consequências e práticas envolvidas.
Por um lado: recorrer a um amigo parece ser mais fácil e menos burocrático, existe a chance de abalar a relação, enquanto uma instituição financeira é mais formal, porém mais garantida. Nesse caso, é importante considerar alguns critérios para decidir:
Avalie sua capacidade de pagar
Seja realista: quanto você consegue pagar por mês? No banco, os prazos e parcelas são fixos. Enquanto isso, pedir dinheiro emprestado para um amigo, talvez traga mais flexibilidade. Mas se você não tiver clareza sobre como vai quitar a dívida, pode sair caro, seja no dinheiro ou com a amizade. Antes de escolher, tenha em mente essa questão e defina, objetivamente, qual seu plano de ação.
Coloque tudo no papel (mesmo com amigos)
Se optar por pegar dinheiro emprestado de alguém próximo, formalize a combinação com tudo escrito e documentado. Defina valor, prazo, forma de pagamento e registre por escrito. Em alguns casos, vale até reconhecer assinatura em cartório, para tornar o documento válido judicialmente. Isso evita mal-entendidos no futuro e mostra responsabilidade com a outra pessoa. Enquanto isso, no banco isso já acontece normalmente, e você não precisa se preocupar com a burocracia.
Compare os custos e riscos
Em bancos, você sabe exatamente quanto vai pagar, e pode comparar ofertas. Já com amigos, o custo pode ser menor ou nulo, mas o risco emocional é maior, e a pessoa pode não ter a quantia total que você precisa, deixando um buraco ou fazendo com que você recorra a mais de um credor. Pense nas consequências se você atrasar ou não conseguir pagar, em ambos os casos.
Pegar dinheiro emprestado com amigo ou com o banco?
No fim, a decisão dependerá do que você colocar na balança: juros e estabilidade com o banco, ou praticidade e exigências emocionais com o amigo? Ambas as opções possuem seus custos, seja com adicionais ou com o desgaste da relação.
Além disso, não existe nenhuma confirmação de que você conseguirá o dinheiro, em ambos os casos. Na prática, seja qual for sua escolha, o importante é ter um plano de pagamento bem definido e evitar transformar um problema financeiro em um problema pessoal.