Saia do vermelho: veja como organizar suas dívidas ainda hoje Aprenda como organizar as dívidas e equilibrar as finanças pessoais - Shutterstock

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em maio de 2024, o endividamento familiar chegou a 78,8%. Para quem quer organizar as finanças, o fim do ano pode ser o momento ideal para equilibrar as contas e começar o próximo ano sem dívidas. Pensando nisso, trouxemos abaixo algumas dicas do especialista financeiro André Massaro que podem te ajudar a pagar suas dívidas e equilibrar o orçamento nesta reta final do ano. 

1. Conheça os seus gatos

Utilizar uma planilha para controlar os gastos é uma forma efetiva de organizar as finanças pessoais. Dessa forma, você consegue ter uma visão panorâmica das suas despesas e o que pode ser cortado ou reduzido do orçamento. 

2. Liste suas dívidas 

Faça um levantamento do total de suas dívidas e coloque-as no papel junto com o valor das taxas de juros e os vencimentos. Algumas dívidas podem ser “trocadas” por outras com taxas menores, diminuindo a pressão financeira. Por exemplo, pode-se tomar um crédito consignado (juros mais baixos) para pagar um buraco no cartão de crédito ou cheque especial (juros mais altos).

3. Atenção com o cartão de crédito

Cartões de crédito e cheques especiais são armas apontadas contra si mesmo quando não se sabe utilizá-los de maneira controlada. Portanto, deixá-los em casa quando sair é uma boa tática para evitar gastos excessivos. 

4. Separe seu dinheiro

Calcule quanto você gasta em média com determinadas despesas e já separe a quantia de dinheiro certa para cada gasto. Se nos últimos três meses você gastou entre R$400 e R$500 no supermercado, por exemplo, uma boa prática é estimar o mês seguinte baseado em um valor maior para não evitar surpresas desagradáveis. Se sobrar dinheiro, melhor. 

5. Faça apenas compras conscientes

Uma boa tática para driblar o consumismo é nunca comprar um produto no dia em que o vê. Aguarde uma noite e veja se, no dia seguinte, a vontade de comprar continua tão forte quanto antes. Além disso, vendedores conhecem bem a fraqueza de seus clientes e a exploram com argumentos do tipo “é o último par”, “só vão entregar de novo daqui tantos meses”. Discipline-se para desmontar essas armadilhas.


Raquel Barreto

Raquel Barreto é formada em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi. Além de investimentos e finanças, também escreve sobre saúde, beleza,...