Você já pensou em investir em startups? Talvez você não saiba se esse tipo de investimento pode ser vantajoso ou como fazer isso da melhor forma possível. Contudo, é hora de mudar isso, não é mesmo?
Primeiramente, de acordo com Fernando Secaf Rebello, da Allotter, especializada na gestão financeira de empresas, uma das informações mais importantes sobre esse assunto é que qualquer um pode investir em uma startup. Ou seja, não é necessário ser super experiente e é possível fazer isso sendo pessoa jurídica ou física.
Além disso, ele explica que existem alguns tipos diferentes de investidores em startups. Eles se dividem em 4 grandes grupos: investidores anjos, investidores de capital de risco, plataformas de crowdfunding e programas de aceleração de startups.
“Os investidores anjos são pessoas e/ou grupo de pessoas que fornecem dinheiro em troca de ações da startup. Os investidores de capital de risco já são os mais experientes que fazem parte de empresas especializadas em aportar grandes somas financeiras, nas startups, para ter um retorno maior que em investimentos tradicionais”, explica Fernando Secaf Rebello.
O terceiro tipo de investidor é o que abarca a todos, sem exceção. Ou seja, qualquer pessoa, de qualquer lugar do planeta, pode investir uma quantia em uma startup que acredita através das plataformas de crowdfunding. E, dependendo da quantia ofertada, o investidor pode ganhar descontos e produtos da startup.
“Há ainda um último grupo de investidores que chamamos de programas de aceleração de startups. Eles fornecem conhecimento e apoio financeiro para essas startups. Geralmente, esses programas de fomento são feitos pelo governo e até por investidores individuais com muito capital”, diz o profissional.
Escolhendo a startup correta
Para poder investir em startups de uma forma interessante para você, é preciso saber como escolher a empresa correta. E, para isso, é crucial conhecer seu perfil de investidor.
“Por exemplo, para quem nunca investiu antes em startup, um bom início é investir em Fundos de Investimento. Um fundo reúne várias empresas e são gerenciadas, normalmente, por um venture capital. O investidor compra uma cota que será repassada para diversas startups que fazem parte daquele fundo. O retorno do investimento é feito de acordo com o crescimento das startups investidas e a quantidade do retorno, claro, é atrelada às cotas compradas”, comenta o especialista.
Já quem é mais experiente pode apostar na modalidade chamada de séries de investimento A, B, C, D… e por aí vai. “Aqui os investimentos já são mais altos e complexos”, explica Fernando Secaf Rebello.
Vantagens e cuidados
A principal vantagem de investir em startups, de acordo com o especialista, é justamente que qualquer um pode fazer isso. Ou seja, é um mercado acessível a todos.
Além do retorno financeiro, as startups trazem aos investidores aprendizados sobre o mercado, tecnologia, e novas ideias de produtos e serviços. Ou seja, as startups antecipam as tendências dos negócios e o investidor pode usar esse conhecimento nos seus outros investimentos.
Isso sem contar que apoiar startups tem a ver ainda com o desenvolvimento do país e o crescimento do mercado. No entanto, é essencial lembrar de investir apenas aquilo que cabe no seu bolso. Isso porque pode sim haver certo risco nesse tipo de investimento.