Veja como e por que investir em ações de empresas de tecnologia Veja como investir em ações de empresas de tecnologia - Shutterstock

Investir em ações é algo que muitas pessoas gostam de fazer para ganhar uma renda extra (ou mesmo viver apenas disso, em alguns casos). E, para quem está buscando novas opções para diversificar o portfólio, as ações de empresas de tecnologia podem ser uma boa ideia.

Afinal, várias empresas de tecnologia estão bem em alta atualmente, e sabendo escolher e investir da forma certa, você pode ter várias vantagens. Mas como fazer isso?

De acordo com Fred Vanitelli, especialista em recuperação de empresas e investimentos, primeiramente é preciso buscar uma corretora.

“Como qualquer outro tipo de investimento, antes de tudo você precisa escolher uma corretora séria, que permita você negociar com essas empresas, como uma XP, uma BTG, entre outras. Mas é importante escolher uma corretora de confiança, para que você não caia em nenhum tipo de golpe”, comenta.

Já o segundo passo é estudar as empresas que estão nesse radar, analisando os dados e as possibilidades financeiras. E, caso você não consiga realizar esse tipo de análise, a própria corretora pode fazer por você (por isso a importância de escolher uma de confiança).

“Uma outra dica de como investir é prezar sempre pela diversificação, até em mercados. Isso é importante porque sempre teremos um mercado que vai estar mais ou menos forte naquele momento, e a diversificação aumenta a chances de um retorno positivo constante”, orienta o especialista.

Também é importante, segundo ele, sempre acompanhar o mercado e o desempenho das empresas, ler os relatórios de análise e ficar atento às tendências de tecnologia.

A seguir, Fred dá mais informações sobre as vantagens de investir em ações de empresas de tecnologia e como escolher as melhores:

Vantagens de investir nesse tipo de ações

Segundo o profissional, o primeiro benefício é que as empresas de tecnologia normalmente têm um crescimento mais acelerado, pois tendem a estar em um lugar de inovação que por si só tem um nível de crescimento. “É algo que observamos bastante no mercado de startups. Temos diversos exemplos disso, como startups de Inteligência Artificial, mercado financeiro, empresas como a Amazon e a Tesla, entre outras”, ressalta.

A segunda vantagem é que essas empresas costumam ter uma resiliência maior em relação a crises. Então, mesmo durante mudanças drásticas que observamos no mercado, como aconteceu durante a pandemia, a tecnologia costuma ser o segmento que se adapta com mais facilidade.

“Outro fator interessante de se investir nesse segmento é que temos muitas boas opções, então não é necessário se limitar apenas aquelas empresas mais conhecidas. Além destas, já consolidadas, temos uma variedade enorme de opções que estão presentes no mercado, e que surgem diariamente, aumentando ainda mais as possibilidades”, diz.

Em quais ações investir?

Fred ressalta novamente a importância de ter um corretor ou empresa para te ajudar. Assim, você vai conseguir saber melhor em quais ações investir.

Contudo, os principais pontos a considerar são:

  • Verificar os fundamentos da empresa, isto é, os indicadores da empresa (lucro, margem de crescimento, endividamento, fluxo de caixa e valuation), porque isso pode mostrar dados importantes sobre o futuro da empresa
  • Analisar em que setor da tecnologia ela está atuando, ou seja, qual a tendência tecnológica que ela está resolvendo. É sempre bom escolher uma cujo setor esteja em crescimento. Alguns exemplos são Inteligência Artificial, carro elétrico, biotecnologia e computação em nuvem
  • Analisar o mercado como um todo, acompanhando os relatórios de análise financeira, como o morningstar ou o bloomberg, ou a própria corretora que você investe para entender as perspectivas do setor e da empresa para uma análise geral
  • Ver histórico de desempenho, para observar como essa empresa se comportou nos últimos anos. Porque muito provavelmente se ela se veio de um crescimento nos últimos anos e se comportou bem, mesmo durante a pandemia, a tendência é que ela continue se portando assim no futuro. É difícil ver uma reviravolta tão grande nestes casos, o que torna esse histórico fundamental

Mayra Cardozo

Mayra Cardozo é formada em Jornalismo e pós-graduanda em Jornalismo Cultural e de Entretenimento pelo Centro Universitário Belas Artes de...